O desafio ...
As condições encontradas a 9.000 m são muito extremas. A temperatura ambiente fica próxima de 40º C negativos, as correntes de ar encontradas no limite da troposfera atingem velocidades entre 100 e 150 Km/h e a pressão atmosférica é a metadade da pressão encontrada ao nível do mar.O maior risco nesta altitude é a falta de oxigênio - caso ocorresse alguma falha no equipamento de oxigênio eu perderia a consciência em menos de 1 minuto. Para poder respirar,levei oxigênio puro (O2), já que nesta altitude sua concentração é muito pequena, menos de 20% da quantidade existente ao nível médio do mar.
Utilizei um queimador especial alimentado com oxigênio, essa alteração permitiu que a chama piloto se mantivesse acessa durante todo o vôo pronta para inflamar o gás propano utilizado para aquecer o balão.
Para atingir este nível de vôo, geralmente utilizado apenas pela aviação comercial, foi preciso uma autorização especial junto a aeronáutica.
O vôo foi monitorado pela Academia da Força Aérea de Pirassununga, através de um transponder instalado no balão.
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