domingo, 5 de dezembro de 2010

Forte rajada de vento causa acidente com balões em Boituva (SP)

Forte rajada de vento causa acidente com balões em Boituva (SP)

Tema:Balonismo
Autor: Redação 360 Graus
Data: 30/10/2010

A comunidade do balonismo está em luto. Um acidente aconteceu na manhã deste sábado (30) na região de Boituva, interior de São Paulo. Segundo informações da guarda civil 5 balões sairam do Centro Nacional de Paraquedismo e tres deles sofreram com uma fortíssima rajada de vento, sendo que um deles com 3 pessoas a bordo fez um pouso forçado sem lesões.

A forte corrente de ar desestabilizou os balões causando a queda por volta das 07h15 da manhã, bem próximo ao ponto de decolagem. Segundo meteorologistas os ventos chegaram a velocidade de 70 km/h.

Um primeiro balão com 6 pessoas acabou caindo próximo a uma residência localizada na zona rural, o que vitimou tres pessoas: piloto Antonio Carlos Giusti (AC), Everton Dercilia e Claudia Monteiro.

Com nove pessoas o outro balão caiu batendo forte em uma chácara da região de cana. Uma jornalista que estava a passeio no voo sofreu traumatismo craniano e está sendo atendida em Sanatorinho (Itu) e uma criança de 6 anos com ferimentos. As demais vítimas foram hospitalizadas em Sorocaba, Boituva e Itu mas não correm risco de morte.

Sobre voar de balão

Qualquer pessoa que possa dirigir um carro é capaz de “dirigir” um balão com apenas 8 a 16 horas de instrução. Saber pilotar a ser um bom piloto, no entanto, há um grande passo, pois a maioria dos acidentes ocorridos no balonismo são causados por falta de experiência ou displicência dos pilotos.

Uma primeira lição é saber quando se deve voar, (as condições climáticas são nosso maior perigo natural, pois uma vez no ar as linhas de alta tensão podem significar um perigo ainda maior!), surgindo daí um ditado bastante conhecido entre os pilotos: É melhor estar no chão dizendo: “que pena que não estou voando” do que voando e pensando: “que pena que não estou no chão”.

O melhor horário para se voar é ou bem cedo de manhã ou ao entardecer. Durante o dia temos as térmicas, o que deixa o balão descontrolado pois, por ser uma massa de ar de temperatura em variação, pode um vez levar o balão para cima e numa outra para baixo, sendo este o maior perigo, pois podemos por exemplo “pousar” num cabo de alta tensão. Em suma, havendo urubus no céu, é aconselhável não voar, pois estes voam basicamente graças às térmicas.

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